terça-feira, 6 de maio de 2008

Eu vi duendes...

Marcha da Maconha termina em clima de festa


Cerca de 500 pessoas, segundo informações da Polícia Militar de Pernambuco, participaram no final da tarde deste domingo (4) da Marcha da Maconha no Recife. Por volta das 16h, os manifestantes - que "vestiram" a camisa do movimento internacional pela legalização da erva - deixaram a concentração, na Rua do Apolo, em direção à Rua da Moeda, No Recife Antigo. Durante o curto trajeto, os participantes fizeram performances artísticas e distribuiram materiais informativos pelas ruas do Centro.

Fonte: JC Online

VIAGEM DO PADEIRO: Mas a manifestação também teve opositores. Um dos mais revoltados era um senhor chamado Gargamel. Trajando uma túnica preta e sapatos vermelhos, o sexagenário culpava a maconha por vários problemas que enfrentou ao longo da vida. Segundo ele, a cannabis sativa foi sua porta de entrada para o mundo das drogas.

Tudo começou nos
loucos anos 1960. Então com 19 anos, Gargamel era um jovem que vivia intensamente a época, com m
uito amor, rock n' roll e claro, substâncias ilícitas. No começo, o vício não chegava a atrapalhar sua vida social. Porém, o tempo foi passando e o jovem foi perdendo o controle.

Numa tentativa desesperada de escapar do vício, mudou-se para uma cabana na floresta, tendo como companhia apenas o gato Cruel. Porém, mal sabia Gargamel que a nova moradia era na verdade uma armadilha. Cercado de cogumelos por todos os lados, a dependência química aprofundou-se.

Em constante estado de alteração da consciência, Gargamel passou a ver bichinhos azuis por todos os lados e logo iniciou uma cruzada contra os animaizinhos, chamados por ele de Smurfs.

Nos raros encontros que tinha com familiares e amigos, relatava suas desavenças com os pequenos seres, descrevia sua organização social (para muitos Papai Smurf era uma representação de Marx), sua estranha vida sexual (as pessoas não acreditavam que havia apenas uma fêmea adulta na espécie) e repetia incessantemente a melodia cantada pelos Smurfs, algo que deixava os visitantes profundamente irritados.

Tido como louco, Gargamel foi internado, permanecendo no sanatório por mais de 20 anos, sendo submetido a sessões diárias de choques elétricos. Liberado, constatou que sua vida estava destruída. Já não tinha amigos, a família se distanciou e o gato Cruel estava morto. Sozinho no mundo, decidiu recomeçar: passou então a dedicar-se à luta contra as drogas.

Passado o descrédito inicial, Gargamel hoje é uma referência no assunto. S
ua ONG tem filiais em vários países do mundo. Suas palestras já foram assistidas por milhares de pessoas, ajudando a transformar seus livros de auto-ajuda em best-sellers. Mesmo com a trajetória de sucesso, Gargamel não deixa de ir campo na hora de defender suas posições. O que faz viagens como a atual ao Recife serem comuns em sua vida.

De acordo com sua assessoria de imprensa, Gargamel está
hospedado na casa de amigos no bairro dos Coelhos e antes de voltar à sua residência, em Amsterdã, na Holanda, deve fazer uma visita ao sertão pernambucano, mais precisamente à cidade de Cabrobó.

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