segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A volta

Voltei do Ceará com novas receitas. Até peço desculpas aos companheiros leitores por deixá-los desamparados por um período tão longo, mas é que visitar o estado conhecido pelo bom humor de seus habitantes não tem preço. Posso dizer que voltei com o humor renovado e, como diria meu neto, "mais escroto do que nunca".




A chegada não poderia ter sido melhor: no dia das eleições. O que me chamou atenção, mais uma vez, foi a eficiência do jingle. A musiquinha que colou dessa vez foi o axé do candidato André Ferreira "15615, 15615, 15615, 15615, 15615..." Tenho certeza de que os eleitores nem precisaram de santinho para colar na hora de meter o dedo na urna.

Há dois anos, nas eleições de 2006, o pastor Cleiton Collins, então candidato a deputado estadual, também tinha uma musiquinha dessas. O resultado não foi diferente: foi o deputado mais votado do estado.

Aí eu me pergunto: será que a música elege uma pessoa?Acho que não, mas que ajuda, ajuda... Por exemplo, os candidatos Geraldo Jesus, Adilson Bolinho, Nino Bike, Adriana Araújo, Coronel João de Moura, Pedro Belian, Fernando Leite e Pastor Alex não contabilizaram sequer 1 voto, não saíram do zero. Se eles tivessem uma música chiclete a conversa seria outra. Agora veja, para uma pessoa não sair do zero é porque nem ele votou nele próprio. Esqueceram o número? Espero que não, porque se a memória falhou, então deixou espaço para quem tem música. "15615, 15615".

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Jogue o fermento, bata a massa e bote pra descansar. Depois leve ao forno e pronto: meta sua tabicada.